O ANJO MALDITO
Serguei
Com 69 anos (69!) de idade, dono de uma simpatia indiscutível, demonstrada num longo bate-papo. Serguei ainda é Rock n' Roll na veia. Ídolo dos motociclistas (tido como artista oficial da facção dos Hell's Angels no Brasil) ele continua na ativa, se apresentando principalmente em eventos underground. Entretanto, apesar de tantos anos na estrada, o roqueiro carioca não é conhecido pelo brilhantismo de sua música, longe disso. Serguei fez fama depois que transou com Janes Joplin e um hippie holandês na praia de Copacabana em 1971. Sua hilária confissão de que azarou uma árvore em Saquarema, onde mora, e todo o seu entusiasmo ao afirmar que é pansexualista, também foram responsáveis pela sua popularidade. Confira o que pensa esse produto do sexo, drogas e Rock n' Roll e entenda porque ele se considera a última pessoa viva que se mantém fiel ao autêntico Rock.
...
Olha só, quer ver, essa aqui, eu fiz agora... (mostrando a pele ensanguentada de seu braço, em que acabou de fazer uma nova tatuagem!)
Como anda sua carreira hoje em dia?
Bom, eu e a Boca Roxa Blues Band, fizemos um show no Circo Voador no começo do ano. Agora a gente tá aqui e é isso. O rock 'n' roll é um estilo musical, é um estilo de vida e quero continuar com isso tudo...
Sabemos que você foi comissário da Varig. Por que você trocou a aviação pela música?
Bom, eu fui apresentado para o Ed Lincoln que tinha uma orquestra de grande prestígio na época. Ele me deu a oportunidade de gravar um disco, mas me alertou que minha carreira seria meteórica, porque eu não tinha uma extensão de voz surpreendente, mas sim um estilo e era muito rebelde. A idéia dele era que eu entrasse para acabar com a Jovem Guarda que era muito doce. Mas ele errou nos cálculos e eu antecipei a vanguarda naquela época. Eu sou um autêntico rolling stone, sou aquela pedra que rola e não pára...
Qual foi o primeiro disco que você lançou?
Foi "As Alucinações de Serguei", que na verdade era uma versão de "Les Aluciné et Edward". Mas o melhor disco eu gravei foi em 1991. Nele eu cantei músicas que me foram entregues pelos Engenheiros do Hawai, Ney Matogrosso, Cazuza, Frejat, todas exclusivas. Também gravei "Summertime", naquela época a minha voz estava muito boa.
Como foi estar com a Janis Joplin?
Foi bom, mas foi uma dor de cabeça (risos). Porque ela era muito maluca e imprevisível...
Vocês se conheceram aqui no Brasil?
Não, a gente se conheceu em Long Island, ela foi me apresentada pelo brasileiro Laudir Oliveira, que era percussionista da banda Chicago. Ela me viu cantar e disse que eu tinha muito feeling, mas precisava improvisar mais. Fui com ela para Califórnia, ficamos lá quinze dias e rolou entre a gente um relacionamento muito louco. Mas eu não usava drogas e as coisas ficavam difíceis...
E aquela história de dividir as areias da praia com o holandês e a Janis, como foi?
Foi muito louco, porque o holandês, era realmente mais bonito que ela e estava em melhor forma.
Isso aconteceu aqui no Brasil, certo?
Foi em 1971 na praia de Copacabana. O holandês se chamava David Nixon, e a bunda dele reluzia ao luar. A Janis estava muito cansada, e não estava assim numa forma incrível e tudo o mais...
Mas ele era músico ou empresário dela?
Não, ele era um hippie muito doido (risos). Eu acho que nessa questão de sexo, é o seguinte: não guarde suas emoções, é importante não recalcar sentimentos preocupado com o que a sociedade estabeleceu, você não pode andar pela estrada da vida com algemas no cérebro. Meu pai por exemplo ficou muito chateado quando eu saí da aviação. Ele era muito conservador, mas uma ótima pessoa.
E Jimi Hendrix, você o conheceu?
Sim. Ele buzinou na porta do motel que eu estava com a Janis, eram umas onze da manhã. Ela estava fazendo suco de laranja e eu lavando os pratos. A Janis percebeu que tinha alguém buzinando lá fora e me pediu para olhar. Percebi que quem a esperava ali era o Jimi Hendrix, pois se tratava de um negro muito bonito, vestindo uma blusa azul de cetim e sorridente. Os dois discutiram muito mas, depois de um tempo, ele puxou a Janis e deu um beijo na boca dela. Ela ficou rindo e coisa e tal, depois disso eu fiquei o dia todo sem falar com ela. Na mesma noite resmunguei que por causa dela eu não conheci o Hendrix. Passou-se dois dias e ela disse que em breve eu teria uma surpresa. Essa surpresa era uma festa na casa de Jim Morrison, do The Doors, que estava também acompanhado pela Pamela, a mulher dele, num motel. Nos EUA, diferente daqui, o motel funciona como um ponto de encontro pra fazer qualquer coisa. Morrison disse para a Pamela: "Don¹t stick your fuckin tongue..., porque senão eu te enfio ácido guela abaixo", ele vivia com ácido dentro do bolso e estavam sempre brigando. Para mim foi uma emoção muito grande. No auge da madrugada eles brigaram de novo, até que ela quebrou uma garrafa de Jack Daniels na cabeça dele, mas não sem antes me oferecer um copo (risos).
E a sua casa, lá em Saquarema, como é?
A minha casa funciona como um templo do rock, é forrada de posters e fotos. Até agora já teve mais de 5.800 visitas.
É verdade que esse templo foi fundado com ajuda da prefeitura de Saquarema?
Não, a prefeitura não funda porra nenhuma! (risos) O templo está aberto para todos os roqueiros, hippies, freak-shows e afins. É uma open-house para a rapaziada. Quem quiser ir lá e for uma garota legal ou um rapaz legal, é só deixar as mochilas na entrada e ficar à vontade.
Voce mora sozinho neste museu do rock?
Eu e mais três cachorros que eu peguei na rua que são: a Sharon que parece uma raposa, Pinduca e Liz em homenagem a Elizabeth Taylor.
E os Beatles, vc teve contato com algum deles?
Não, eu fui ver Sergio Mendes no teatro Lincoln Center em New York e fiquei sabendo que Paul McCartney iria, mas não foi, e lá acabei conhecendo Morris Albert que era uma grande estrela na época. E em Saquarema, eu tive o prazer de encontrar Mick Jagger.
E como foi esse encontro?
Eu vi ele em frente a uma delegacia e cheguei perto para perguntar: "O que um rei faz sentado em frente a porta de uma delegacia numa cidade que fica há duas horas do Rio de Janeiro?" e ele riu muito, então eu disse "Posso te dar um beijo?" e ele respondeu: "Yeah, why not?", então depois disso chamei ele para almoçar e tomar uma cerveja e conversamos muito e ele me contou que estava lá para fazer um clipe de uma música nova.
E qual é a diferença entre Serguei e Mick Jagger?
Não há muita diferença, porque ambos somos roqueiros. A diferença é que eu falo português e ele é inglês e multimilionário. (risos)
E o lance des transar com a árvore como foi?
Eu não transei com nada, estava caminhando pela estrada dos Cajueiros, e apenas encostei numa árvore em determinado momento e rolou uma volúpia, dei um beijinho e só. É o seguinte, estou com muito tic nervoso, porque eu tenho um coágulo no cérebro por causa de um acidente de moto de vinte anos atrás, eu bati com a cabeça, arrebentei toda a moto, e de três, quatro anos pra cá comecei a ter tontura e fiz uns exames para ver o que era e comecei a tomar Squetan para melhorar, e eu esqueci de tomar ontem e aí, tô aqui, né, mas tenho que tomar.
Sabemos que vc é pansexualista, você poderia explicar melhor o que é isso?
É você se desprender de qualquer coisa, se quiser transar com uma árvore, não tem problema, e eu acho também que o homem é o caçador e a mulher é a caça, e no caso da mulher, elas não estão se dando o devido valor, o que facilita outras tendências entrarem no mercado, porque as mulheres viram todas piranhas se vulgarizando e ficando fáceis demais e os homens enjoam e querem experimentar novas sensações e daí, já sabe... começa a voltar aquela cultura greco-romana. Eu não sou escravo de rótulos, por exemplo, antes de Cristo tínhamos a cultura greco-romana e depois com a chegada de Cristo veio o judaísmo que dizia que não pode fazer isso e aquilo, como os crentes de hoje em dia que vêm o Demônio em tudo, debaixo da cadeira, na minha tatuagem, dentro da privada, etc, eu odeio essa coisa de dogmas.
Você esteve no primeiro concerto de Woodstock?
Estive e pra mim foi uma mudança no conceito de nossas vidas, foi muito bom.
E as novas bandas, você gosta de alguma delas?
Eu acho que o novo sempre vem e de umas eu gosto e outras não, por exemplo eu gosto dos Raimundos, do Barão Vermelho, e eu gostava muito do Paulo Ricardo no RPM, mas um dia ele chegou na TV e falou muito mal do rock 'n' roll e disse que a partir dali ele era da MPB naquele embalo de pagode e começou a gravar romântico e enfim ele traiu o rock.
E o pessoal da jovem guarda, você acha que eles traíram o Rock também?
Não, eles nunca fizeram Rock n´ Roll, apenas o Erasmo, aquilo era ié-ié-ié, romântico e etc.
Você era amigo desse pessoal da jovem-guarda?
Sim, Roberto Carlos é uma pessoa ímpar, e não tem pra ninguém.
Você tem um livro sobre a sua biografia, não é?
Sim, chama-se "Serguei, o Anjo Maldito", inclusive estou vendendo aqui também, faltam apenas vinte para acabar e botar um troco no bolso.
E sua candidatura a vereador como foi?
Não foi, esculhambei todos aqueles de quem eu não gostava e obtive nove votos. (risos)
* por Leonardo Nery Protti e Ricardo Cruz
Com 69 anos (69!) de idade, dono de uma simpatia indiscutível, demonstrada num longo bate-papo. Serguei ainda é Rock n' Roll na veia. Ídolo dos motociclistas (tido como artista oficial da facção dos Hell's Angels no Brasil) ele continua na ativa, se apresentando principalmente em eventos underground. Entretanto, apesar de tantos anos na estrada, o roqueiro carioca não é conhecido pelo brilhantismo de sua música, longe disso. Serguei fez fama depois que transou com Janes Joplin e um hippie holandês na praia de Copacabana em 1971. Sua hilária confissão de que azarou uma árvore em Saquarema, onde mora, e todo o seu entusiasmo ao afirmar que é pansexualista, também foram responsáveis pela sua popularidade. Confira o que pensa esse produto do sexo, drogas e Rock n' Roll e entenda porque ele se considera a última pessoa viva que se mantém fiel ao autêntico Rock.
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Olha só, quer ver, essa aqui, eu fiz agora... (mostrando a pele ensanguentada de seu braço, em que acabou de fazer uma nova tatuagem!)
Como anda sua carreira hoje em dia?
Bom, eu e a Boca Roxa Blues Band, fizemos um show no Circo Voador no começo do ano. Agora a gente tá aqui e é isso. O rock 'n' roll é um estilo musical, é um estilo de vida e quero continuar com isso tudo...
Sabemos que você foi comissário da Varig. Por que você trocou a aviação pela música?
Bom, eu fui apresentado para o Ed Lincoln que tinha uma orquestra de grande prestígio na época. Ele me deu a oportunidade de gravar um disco, mas me alertou que minha carreira seria meteórica, porque eu não tinha uma extensão de voz surpreendente, mas sim um estilo e era muito rebelde. A idéia dele era que eu entrasse para acabar com a Jovem Guarda que era muito doce. Mas ele errou nos cálculos e eu antecipei a vanguarda naquela época. Eu sou um autêntico rolling stone, sou aquela pedra que rola e não pára...
Qual foi o primeiro disco que você lançou?
Foi "As Alucinações de Serguei", que na verdade era uma versão de "Les Aluciné et Edward". Mas o melhor disco eu gravei foi em 1991. Nele eu cantei músicas que me foram entregues pelos Engenheiros do Hawai, Ney Matogrosso, Cazuza, Frejat, todas exclusivas. Também gravei "Summertime", naquela época a minha voz estava muito boa.
Como foi estar com a Janis Joplin?
Foi bom, mas foi uma dor de cabeça (risos). Porque ela era muito maluca e imprevisível...
Vocês se conheceram aqui no Brasil?
Não, a gente se conheceu em Long Island, ela foi me apresentada pelo brasileiro Laudir Oliveira, que era percussionista da banda Chicago. Ela me viu cantar e disse que eu tinha muito feeling, mas precisava improvisar mais. Fui com ela para Califórnia, ficamos lá quinze dias e rolou entre a gente um relacionamento muito louco. Mas eu não usava drogas e as coisas ficavam difíceis...
E aquela história de dividir as areias da praia com o holandês e a Janis, como foi?
Foi muito louco, porque o holandês, era realmente mais bonito que ela e estava em melhor forma.
Isso aconteceu aqui no Brasil, certo?
Foi em 1971 na praia de Copacabana. O holandês se chamava David Nixon, e a bunda dele reluzia ao luar. A Janis estava muito cansada, e não estava assim numa forma incrível e tudo o mais...
Mas ele era músico ou empresário dela?
Não, ele era um hippie muito doido (risos). Eu acho que nessa questão de sexo, é o seguinte: não guarde suas emoções, é importante não recalcar sentimentos preocupado com o que a sociedade estabeleceu, você não pode andar pela estrada da vida com algemas no cérebro. Meu pai por exemplo ficou muito chateado quando eu saí da aviação. Ele era muito conservador, mas uma ótima pessoa.
E Jimi Hendrix, você o conheceu?
Sim. Ele buzinou na porta do motel que eu estava com a Janis, eram umas onze da manhã. Ela estava fazendo suco de laranja e eu lavando os pratos. A Janis percebeu que tinha alguém buzinando lá fora e me pediu para olhar. Percebi que quem a esperava ali era o Jimi Hendrix, pois se tratava de um negro muito bonito, vestindo uma blusa azul de cetim e sorridente. Os dois discutiram muito mas, depois de um tempo, ele puxou a Janis e deu um beijo na boca dela. Ela ficou rindo e coisa e tal, depois disso eu fiquei o dia todo sem falar com ela. Na mesma noite resmunguei que por causa dela eu não conheci o Hendrix. Passou-se dois dias e ela disse que em breve eu teria uma surpresa. Essa surpresa era uma festa na casa de Jim Morrison, do The Doors, que estava também acompanhado pela Pamela, a mulher dele, num motel. Nos EUA, diferente daqui, o motel funciona como um ponto de encontro pra fazer qualquer coisa. Morrison disse para a Pamela: "Don¹t stick your fuckin tongue..., porque senão eu te enfio ácido guela abaixo", ele vivia com ácido dentro do bolso e estavam sempre brigando. Para mim foi uma emoção muito grande. No auge da madrugada eles brigaram de novo, até que ela quebrou uma garrafa de Jack Daniels na cabeça dele, mas não sem antes me oferecer um copo (risos).
E a sua casa, lá em Saquarema, como é?
A minha casa funciona como um templo do rock, é forrada de posters e fotos. Até agora já teve mais de 5.800 visitas.
É verdade que esse templo foi fundado com ajuda da prefeitura de Saquarema?
Não, a prefeitura não funda porra nenhuma! (risos) O templo está aberto para todos os roqueiros, hippies, freak-shows e afins. É uma open-house para a rapaziada. Quem quiser ir lá e for uma garota legal ou um rapaz legal, é só deixar as mochilas na entrada e ficar à vontade.
Voce mora sozinho neste museu do rock?
Eu e mais três cachorros que eu peguei na rua que são: a Sharon que parece uma raposa, Pinduca e Liz em homenagem a Elizabeth Taylor.
E os Beatles, vc teve contato com algum deles?
Não, eu fui ver Sergio Mendes no teatro Lincoln Center em New York e fiquei sabendo que Paul McCartney iria, mas não foi, e lá acabei conhecendo Morris Albert que era uma grande estrela na época. E em Saquarema, eu tive o prazer de encontrar Mick Jagger.
E como foi esse encontro?
Eu vi ele em frente a uma delegacia e cheguei perto para perguntar: "O que um rei faz sentado em frente a porta de uma delegacia numa cidade que fica há duas horas do Rio de Janeiro?" e ele riu muito, então eu disse "Posso te dar um beijo?" e ele respondeu: "Yeah, why not?", então depois disso chamei ele para almoçar e tomar uma cerveja e conversamos muito e ele me contou que estava lá para fazer um clipe de uma música nova.
E qual é a diferença entre Serguei e Mick Jagger?
Não há muita diferença, porque ambos somos roqueiros. A diferença é que eu falo português e ele é inglês e multimilionário. (risos)
E o lance des transar com a árvore como foi?
Eu não transei com nada, estava caminhando pela estrada dos Cajueiros, e apenas encostei numa árvore em determinado momento e rolou uma volúpia, dei um beijinho e só. É o seguinte, estou com muito tic nervoso, porque eu tenho um coágulo no cérebro por causa de um acidente de moto de vinte anos atrás, eu bati com a cabeça, arrebentei toda a moto, e de três, quatro anos pra cá comecei a ter tontura e fiz uns exames para ver o que era e comecei a tomar Squetan para melhorar, e eu esqueci de tomar ontem e aí, tô aqui, né, mas tenho que tomar.
Sabemos que vc é pansexualista, você poderia explicar melhor o que é isso?
É você se desprender de qualquer coisa, se quiser transar com uma árvore, não tem problema, e eu acho também que o homem é o caçador e a mulher é a caça, e no caso da mulher, elas não estão se dando o devido valor, o que facilita outras tendências entrarem no mercado, porque as mulheres viram todas piranhas se vulgarizando e ficando fáceis demais e os homens enjoam e querem experimentar novas sensações e daí, já sabe... começa a voltar aquela cultura greco-romana. Eu não sou escravo de rótulos, por exemplo, antes de Cristo tínhamos a cultura greco-romana e depois com a chegada de Cristo veio o judaísmo que dizia que não pode fazer isso e aquilo, como os crentes de hoje em dia que vêm o Demônio em tudo, debaixo da cadeira, na minha tatuagem, dentro da privada, etc, eu odeio essa coisa de dogmas.
Você esteve no primeiro concerto de Woodstock?
Estive e pra mim foi uma mudança no conceito de nossas vidas, foi muito bom.
E as novas bandas, você gosta de alguma delas?
Eu acho que o novo sempre vem e de umas eu gosto e outras não, por exemplo eu gosto dos Raimundos, do Barão Vermelho, e eu gostava muito do Paulo Ricardo no RPM, mas um dia ele chegou na TV e falou muito mal do rock 'n' roll e disse que a partir dali ele era da MPB naquele embalo de pagode e começou a gravar romântico e enfim ele traiu o rock.
E o pessoal da jovem guarda, você acha que eles traíram o Rock também?
Não, eles nunca fizeram Rock n´ Roll, apenas o Erasmo, aquilo era ié-ié-ié, romântico e etc.
Você era amigo desse pessoal da jovem-guarda?
Sim, Roberto Carlos é uma pessoa ímpar, e não tem pra ninguém.
Você tem um livro sobre a sua biografia, não é?
Sim, chama-se "Serguei, o Anjo Maldito", inclusive estou vendendo aqui também, faltam apenas vinte para acabar e botar um troco no bolso.
E sua candidatura a vereador como foi?
Não foi, esculhambei todos aqueles de quem eu não gostava e obtive nove votos. (risos)
* por Leonardo Nery Protti e Ricardo Cruz
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