E DEUS ABENÇOE A CERVEJA...
Ale, Bio, Koolu & Tatá (1853)
Seguidores declarados do "rock n' roll way of life" o 1853 é conhecido por ser uma das melhores bandas independentes de São Paulo. Elogiados por seu profissionalismo e energia nos shows, o 1853 lançou o primeiro CD "A Verdadeira História de Melvin Bell e seus Animais Assassinos" em 2001, com grande receptividade entre os críticos. Ale, Bio, Koolu & Tatá responderam nossas perguntas por e-mail, falaram sobre o CD, sobre as "turnês" e, é claro, sobre rock n' roll.
O que aconteceu em 1853? Afinal, de onde vem esse nome?
Em 1853 ocorreu a fundação da primeira cerveja oficial brasileira, a Bohemia, e deste fato surgiu o nome da banda.
Quais as maiores influências da banda?
Basicamente o bom e velho rock n'roll dos anos 70, 80 e 90 (Barão, Golpe de Estado, Rita Lee, Purple, Sabbath, Kiss, Iron Maiden, Aerosmith, Mötley, Black Crowes), mas cada integrante da banda tem outras influências (punk rock, mpb, rock progressivo, pop rock ...) que se misturam e fazem com que o som do 1853 seja bem difícil de se rotular!
Como é fazer rock n' roll em português?
É difícil e prazeroso ao mesmo tempo. Difícil de divulgar mas prazeroso ao cantar na língua pátria.
Falem sobre as diferentes turnês...
Cada turnê representa uma fase diferente da banda, em cada uma delas procuramos mudar o repertório de músicas próprias e covers. Para marcar esta mudança, colocamos nomes diferentes: Turnê Rockdelia '97/'98 (45 shows) - Este período marcou a entrada de Fábio Koolu (Vocal/Guitarra) e Tatá Pellegrini (Guitarra). A banda montou seu primeiro palco e se apresentou em Sampa e interior do estado; Turnê Sem Nome '99/'00 (20 shows) - A banda preparou um novo show, com 4 músicas novas (Rockdelia, Futebol, Sereia e Superstições) e novas covers. Com o novo show pronto, saímos atrás de novos espaços pra tocar. Em 2000 a banda passou 6 meses com Tiago Sadri nos vocais, que saiu por motivos de incompatibilidade; Turnê Melvin Bell '01/'02 (23 shows) - Montamos um novo palco, mudamos o repertório de covers e fomos divulgar nosso primeiro CD "A verdadeira História de Melvin Bell e seus animais assassinos"; 2003 - estamos preparando as músicas do segundo CD e testando-as nos shows. Ainda não definimos um nome para este período, se é que vai ter!!!
E como tem sido a receptividade do álbum "A verdadeira história de Melvin Bell e seus Animais Assassinos"?
Muito boa para um álbum independente, temos recebido críticas bem favoráveis das revistas, sites e zines.
Gostaria que falasse a respeito do título do CD, de onde surgiu esse nome?
Foi uma idéia da agência de publicidade que fez a arte do disco, procurávamos entre algo totalmente relacionado com a banda ou algo que não tivesse nada a ver com a banda. Optamos pela segunda. A agência criou uma história paralela onde o personagem central é o palhaço Melvin Bell, um palhaço assassino e psicopata.
E o novo álbum?
Estamos em fase de pré-produção e arranjo da novas músicas, temos um vasto material e estamos selecionando e arranjando as músicas que irão para o segundo disco.
Vai ter um nome tão intrigante quanto o anterior?
Ainda não sabemos.
Como captar numa gravação a energia dos elogiados shows ao vivo?
Gostamos de tocar, seja ao vivo, no ensaio ou em estúdio. É claro quando há receptividade do público a energia que rola é incomensurável, mas na hora de gravar temos que dar o melhor de cada um pois é na gravação que vamos deixar o nosso legado... e fazemos isso!
Vocês consideram o 1853 uma banda de palco?
Sim, mas não só de palco! Apesar de passar muita energia em cima do palco, nos consideramos uma banda de palco e de estúdio.
Fale sobre o cenário para as bandas independentes de rock.
Isso é bem complicado, são poucos os lugares que abrem espaço para bandas independentes, normalmente, a casa não tem seu próprio público e quer que a banda leve o público, além disso, não oferecem uma infraestrutura digna equipamento de P.A., camarim, comes e bebes.
Qual sua opinião sobre o MP3? E a internet como meio de divulgação?
O MP3 é muito bom, pois é uma maneira para as bandas divulgarem suas músicas via internet, sem ter que pagar "jabá". Além disso para o internauta é muito bom, pois ele pode escolher o que quer ouvir, diferente das rádios que ultimamente têm tocado bandas "sugeridas" pelas grandes gravadoras, com muito pouco espaço para banda independentes.
Considerações finais.
Gostaríamos de agradecer à galera da Rocker Magazine pelo espaço e oportunidade de divulgação do nosso trabalho. Valeu! E Deus abençoe a cerveja, a mulher e o rock n' roll!
* por Eduardo de Souza
Seguidores declarados do "rock n' roll way of life" o 1853 é conhecido por ser uma das melhores bandas independentes de São Paulo. Elogiados por seu profissionalismo e energia nos shows, o 1853 lançou o primeiro CD "A Verdadeira História de Melvin Bell e seus Animais Assassinos" em 2001, com grande receptividade entre os críticos. Ale, Bio, Koolu & Tatá responderam nossas perguntas por e-mail, falaram sobre o CD, sobre as "turnês" e, é claro, sobre rock n' roll.
O que aconteceu em 1853? Afinal, de onde vem esse nome?
Em 1853 ocorreu a fundação da primeira cerveja oficial brasileira, a Bohemia, e deste fato surgiu o nome da banda.
Quais as maiores influências da banda?
Basicamente o bom e velho rock n'roll dos anos 70, 80 e 90 (Barão, Golpe de Estado, Rita Lee, Purple, Sabbath, Kiss, Iron Maiden, Aerosmith, Mötley, Black Crowes), mas cada integrante da banda tem outras influências (punk rock, mpb, rock progressivo, pop rock ...) que se misturam e fazem com que o som do 1853 seja bem difícil de se rotular!
Como é fazer rock n' roll em português?
É difícil e prazeroso ao mesmo tempo. Difícil de divulgar mas prazeroso ao cantar na língua pátria.
Falem sobre as diferentes turnês...
Cada turnê representa uma fase diferente da banda, em cada uma delas procuramos mudar o repertório de músicas próprias e covers. Para marcar esta mudança, colocamos nomes diferentes: Turnê Rockdelia '97/'98 (45 shows) - Este período marcou a entrada de Fábio Koolu (Vocal/Guitarra) e Tatá Pellegrini (Guitarra). A banda montou seu primeiro palco e se apresentou em Sampa e interior do estado; Turnê Sem Nome '99/'00 (20 shows) - A banda preparou um novo show, com 4 músicas novas (Rockdelia, Futebol, Sereia e Superstições) e novas covers. Com o novo show pronto, saímos atrás de novos espaços pra tocar. Em 2000 a banda passou 6 meses com Tiago Sadri nos vocais, que saiu por motivos de incompatibilidade; Turnê Melvin Bell '01/'02 (23 shows) - Montamos um novo palco, mudamos o repertório de covers e fomos divulgar nosso primeiro CD "A verdadeira História de Melvin Bell e seus animais assassinos"; 2003 - estamos preparando as músicas do segundo CD e testando-as nos shows. Ainda não definimos um nome para este período, se é que vai ter!!!
E como tem sido a receptividade do álbum "A verdadeira história de Melvin Bell e seus Animais Assassinos"?
Muito boa para um álbum independente, temos recebido críticas bem favoráveis das revistas, sites e zines.
Gostaria que falasse a respeito do título do CD, de onde surgiu esse nome?
Foi uma idéia da agência de publicidade que fez a arte do disco, procurávamos entre algo totalmente relacionado com a banda ou algo que não tivesse nada a ver com a banda. Optamos pela segunda. A agência criou uma história paralela onde o personagem central é o palhaço Melvin Bell, um palhaço assassino e psicopata.
E o novo álbum?
Estamos em fase de pré-produção e arranjo da novas músicas, temos um vasto material e estamos selecionando e arranjando as músicas que irão para o segundo disco.
Vai ter um nome tão intrigante quanto o anterior?
Ainda não sabemos.
Como captar numa gravação a energia dos elogiados shows ao vivo?
Gostamos de tocar, seja ao vivo, no ensaio ou em estúdio. É claro quando há receptividade do público a energia que rola é incomensurável, mas na hora de gravar temos que dar o melhor de cada um pois é na gravação que vamos deixar o nosso legado... e fazemos isso!
Vocês consideram o 1853 uma banda de palco?
Sim, mas não só de palco! Apesar de passar muita energia em cima do palco, nos consideramos uma banda de palco e de estúdio.
Fale sobre o cenário para as bandas independentes de rock.
Isso é bem complicado, são poucos os lugares que abrem espaço para bandas independentes, normalmente, a casa não tem seu próprio público e quer que a banda leve o público, além disso, não oferecem uma infraestrutura digna equipamento de P.A., camarim, comes e bebes.
Qual sua opinião sobre o MP3? E a internet como meio de divulgação?
O MP3 é muito bom, pois é uma maneira para as bandas divulgarem suas músicas via internet, sem ter que pagar "jabá". Além disso para o internauta é muito bom, pois ele pode escolher o que quer ouvir, diferente das rádios que ultimamente têm tocado bandas "sugeridas" pelas grandes gravadoras, com muito pouco espaço para banda independentes.
Considerações finais.
Gostaríamos de agradecer à galera da Rocker Magazine pelo espaço e oportunidade de divulgação do nosso trabalho. Valeu! E Deus abençoe a cerveja, a mulher e o rock n' roll!
* por Eduardo de Souza
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